Abidjan é a segunda grande metrópole da África Ocidental, logo a seguir a Lagos, na Nigéria. Apesar de não ser a capital política, acaba por centralizar quase todas as actividades, especialmente ao nível económico.
Durante a visita à universidade, aproveitámos para pedir uma declaração oficial a provar que nos encontrávamos numa missão científica, tendo sido muito útil durante os nossos restantes trajectos. Saímos nesse mesmo dia em direcção a Yamoussoukro, a actual capital política da Costa do Marfim. Percorremos aquela que foi a primeira autoestrada da África Ocidental, que pretendia ligar Abidjan à nova capital mas que acabou por ficar por metade. Esta obra fazia parte dos planos do presidente Félix Houphouët-Boigny para o desenvolvimento do país, que promoveu também a passagem da capital para Yamoussoukro, a sua terra natal.
Tivemos então a oportunidade de observar a imponente Basílica da Nossa Senhora da Paz de Yamoussoukro, um dos maiores templos católicos do mundo, tentando rivalizar com a Basílica de São Pedro, no Vaticano.
A partir desta cidade, tentámos pernoitar o mais próximo possível da fronteira com a Libéria, que iríamos tentar atravessar no dia seguinte, em direcção a Monróvia, onde se encontrava um nosso outro contacto, professor na universidade local.
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