Até ao topo da hiererquia de Nzérékoré



Continuámos então a nossa saga burocrática acompanhados pela funcionária administrativa, na sua farda verde, sentada no banco da frente. Contornámos o Monte Nimba por norte e seguimos ao encontro de mais um manda-chuva. Encontrámos então o outro chefe sentado à beira da estrada que atravessa a povoação. Após uma pausa para explicar a situação, o senhor assinou o documento que a funcionária levava e recambiou-nos com ela para o próximo nível: a capital da perfeitura de Nzérékoré, que tem o mesmo nome. Chegámos já tarde à cidade. Depois de passar pela esquadra central, fomos à procura de hotel. Ainda tivemos que convencer a funcionária a não obrigar um dos nossos motoristas a ficar a dormir dentro do jipe na esquadra como garantia de que não iríamos fugir. Acabou por ficar lá apenas um jipe. Dormimos num hotel relativamente simpático, gerido por orientais, onde jantámos o inevitável frango. Na manhã seguinte voltámos à esquadra para finalizar a papelada. Fomos recebidos pelo chefe da prefeitura, que nos tratou afavelmente e que nos mandou para os escritórios da administração interna, para carimbar os passaportes. Voltámos ainda à esquadra para preencher mais uns papeis, pagar umas taxas (incluindo as despesas que funcionária que tinha ido connosco) e gastar mais umas horas, até meio da tarde.

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