19 de Junho: pela Zâmbia adentro

Encontrámos com frequência animais a atravessar a estrada.
Apenas trucidámos uma galinha suicida que correu para a frente do carro.

Saímos de Mbeya cedo, com as duas equipas juntas até à fronteira com a Zâmbia, em Tunduma. Foi a fronteira mais movimentada que encontrámos, com pessoas a oferecer os mais diversos bens e serviços, desde a venda de bebidas e comida, até à troca de várias moedas da zona e ao preenchimento de formulários para pessoas e veículos passarem a fronteira. Conseguimos facilmente o visto na chegada, pagando 50 dólares americanos. Houve ainda algumas dificuldades em fazer passar os carros mas tudo se resolveu. Já do lado da Zâmbia, cumprimos os procedimentos habituais de trocar alguns dólares americanos pela moeda local (um dólar vale cerca de cinco mil kwachas zambianos), de comprar "sim cards" e "air time", que é o nome dado aos cartões e ao carregamento dos telemóveis.
A primeira equipa saiu após a habitual meia hora de inicialização do receptor mas, alguns minutos depois, foram mandados parar num posto de controlo e descobriram que tinham deixado os documentos no outro jipe. Tiveram assim de regressar ao ponto de partida. Excepto esse contratempo, as coisas correram com alguma normalidade. Seguimos assim em direcção a Mpika, onde iríamos passar a noite.

Hora de ponta

A região que percorremos nesse dia e no seguinte, até Lusaka, era ocupada principalmente por uma floresta de árvores de médio porte, por entre as quais se podiam ver aldeias compostas por pequenas casas primitivas mas relativamente bem arranjadas. Pelo que deu para perceber, já que a vegetação funciona quase como um muro em relação à estrada, os habitantes subsistem cultivando os terrenos na floresta, por entre essas árvores.

Chalé zambiano

Mpika é daquelas povoações que parece muito maior no mapa. Mesmo assim, lá conseguimos encontrar um sítio para dormir, com um regulamento bastante interessante.

Regulamento do motel onde dormimos

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