De malas quase aviadas

Finalmente conseguimos reunir todo o equipamento necessário à expedição. Cada uma das duas equipas terá de montar um receptor GNSS de dupla frequência no todo-o-terreno, cuja antena será acoplada sobre o tejadilho, através de um sistema magnético. Ao longo de cada trajecto, para além dos dados captados pelos receptores, será ainda efectuado um registo de todos os pontos considerados de interesse para o projecto, através de anotações, fotografias e vídeos. Os pontos de interesse mais importantes serão aqueles de delimitem zonas urbanas ou de floresta ao longo do caminho, onde a captação dos sinais dos satélites possa ser dificultada. Será efectuado também o registo da toponímia e de cruzamentos com rios, estradas, vias férreas e linhas de alta tensão. Este registo contemplará ainda todos os eventos anormais que possam interferir com o nosso trajecto, tais como o mau estado da estrada, obras, controlos da polícia e erros de navegação. Por isso, para além do equipamento de medição, levaremos receptores GPS de navegação, mapas, máquinas fotográficas e de filmar, computadores portáteis e ainda vários discos externos e muitas memórias flash, para realizar múltiplas cópias de segurança, de modo a que nenhum dado se perca. Para alimentar todos estes dispositivos electrónicos, além de baterias extras, levamos dispositivos que permitem efectuar carregamentos a partir do isqueiro dos carros. Para comunicação entre as duas equipas, iremos utilizar telemóveis, com cartões comprados localmente, para minimizar as despesas.

Receptores GNSS a utilizar no projecto

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