Até onde as estradas nos deixarem ir

Depois de Zinder, o piso voltou a piorar consideravelmente, o que nos atrasou bastante. Antes de chegar a Diffa, a estrada voltou a ser inesperadamente boa mas chegámos já pela noite dentro. Como a povoação era pequena, não foi difícil encontrar o único sítio onde se poderia dormir. Batemos à porta e lá apareceu um senhor meio atarantado que devia estar a dormir. O edifício era melhor do que o motel na Libéria mas as camas tinham apenas uns colchões encardidos, sem mais nada. O enorme cansaço rapidamente nos fez esquecer as más condições ou até o jantar.

No dia seguinte, saímos de Diffa e continuámos para leste mas os caminhos estavam totalmente degradados. Consequentemente, não chegámos a percorrer mais de 50 km, até decidir voltar para trás, a tempo de ir dormir a Zinder. Démos assim por encerrado o trajecto naquela zona, já em plena planície da bacia do Lago Chade mas ainda longe das suas águas.
Nessa última paragem, enquanto tirávamos as fotografias da praxe para registar o nosso ponto mais a oriente, apareceu um grupo de trabalhadores rurais que fez questão de ficar também no boneco.








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